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Categoria: Quero ser Hype

Reflexão “fashionística” da segunda-feira!

Passar pelos obstáculos da ignorância alheia quanto ao seu geito de vestir e pensar, é um pré-requisito, para que você se torne um fashionista completo!

Mas isso é extremamente complicado, ainda mais em uma sociedade imersa na cultura paternalista. De repente usar Kilt ou uma melancia na cabeça – como Anna Dello Russo – nunca foi tão complicado. Porém, a força de expressão e de personalidade é de uma grande necessidade  aos dias de hoje. Usar a roupa como arte “performatica” é uma forma práxis de mostrar suas ideias.

Vivienne Westwood

Vivienne Westwood

Esse post é apenas uma pequena reflexão sobre os medos que encontramos quando o assunto é mostrar uma verdade por intermédio da moda.

Moda Outsider – Algo a se pensar

Bom dia a todos vocês que vivem em algum lugar do Brasil na qual praticamente todos os rapazes usam roupas convenientes a uma sub-cultura ou se contentam na moda que é regida pela cultura paternalista. Meu nome é Matheus e vivo em Brasília, um lugar que era como o citado acima, mas que está mudando seu menswear de uma forma rápida e orgânica. Se você já foi a Brixton, ou conhece bem o estilo do Brooklin sabe do que eu estou falando.

O mundo está cheio de pessoas criativas, inteligentes e com um excepcional talento para ditar tendências e apresentar estilos, mas, nomes como Akihito Hira, Der Metropol, Ivan Hugo e outros muitos você não vai encontrar facilmente em sites e revistas.

O problema é que no Brasil, a cultura de moda se resume a quase nada, fazendo com que às pessoas busquem tendências passageiras em lojas que priorizam vender e não vestir.

Moda despretensiosa, levada de uma forma divertida e inteligente é feita todos os dias nos ateliês de estilistas alternativos, que além de desenhar um croqui bonito pensam e estudam muito para criar suas coleções. Podem procurar, em São Paulo é o que mais tem. Se você não mora na “terra da garoa”, procure melhor na cidade em que vive, aposto que encontrará. O shopping-wear vai cair se não atualizarem o pensamento e não criarem uma cultura fundamentada nisso. Mas isso já é assunto para empresário e não para garotos que procuram a moda como meio de expressão ou escapismo.

A problemática é que muitos desses estilistas “outsiders”, não possuem uma visão empreendedora. Viver da arte é algo extremamente complicado, viver de arte da moda é mais complicado ainda se você não tem maturidade e o feeling para negócios. As únicas pessoas que podem salvar isso, e massificar de uma forma positiva a cultura de moda somos nós, fashionistas. Deve haver uma mobilização dos garotos quanto à moda, apoiarmos esses criadores geniais que ainda não tem uma marca consolidada para massificar a arte que é se vestir.

Espero que tenham refletido com relação a esse assunto e, pensem duas vezes em queimar o cartão de credito num shopping qualquer da cidade. Quem sabe aquele Kilt que você tanto sonha pode estar ao seu lado e você nem se deu conta.

“Skatewear” – Pode ser diferente sim!

Certo dia, estava na casa dos meus avós e fiquei observando meu tio andar de skate (coisa que ele adora fazer). Depois de meia hora observando, ele perguntou se eu gostaria de aprender, claro que fui, até porque sempre me meto em coisas na qual, eu tenho extrema dificuldade. Sabe esse papo de querer superar um desafio? Então, é comigo mesmo.

O único problema é que eu não estava com roupas largas e um tênis grande e confortavel desses de Skatistas. Então foi um esforço extra, e quedas também. Depois que consegui andar e fazer curvas em cima do skate, pude perceber que mais uma vez a moda pode se adaptar as suas atividades, esportes e mais um bilhão de outras coisas.

Palavras do meu tio: “Você seria legal andando de skate, tem um estilo de boa!” xD

Logo depois da peripécia resolvi pesquisar sobre ser um fashionista não estereotipado e versátil. Achei um vídeo promovido pela revista Man About Town. Os caras arrumaram uma forma bem criativa de prover essa idéia. Convidaram o skatista espanhol Kilian Martin para protagonizar um belo vídeo promocional.:

O curta mostra o esportista fazendo manobras incríveis. Ao invés de roupas largadas, Martin veste trajes bem elegantes – a publicação, afinal, é focada em coleções de outono-inverno.

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A direção de arte ficou por conta do Ateliê Franck Durand, responsável por promover a revista de forma belíssima através de um clima meio nostálgico, embalado pela canção It’s All In The Game, do cantor Ricky Nelson.

Claro que depois disso tudo eu prefiro ficar blogando aqui no CoolHype mesmo. Até porque não curto levar uns arranhões. xD


Usando coturnos – It’s not hard bitch!

A pedido de uma amiga, estou provando aqui que o coturno não é  uma bota de looks pesados e sombrios. Fugindo um pouco  do estereótipo   das subculturas, PunkGrunge, gótico e outras milhares, ele pode ser usado de uma forma bacana e surpreendentemente fashionista.

Hoje em dia com o Boom da tendência militar, já se encontra em várias lojas – inclusive de fast-fashion – o coturno em diferentes materiais e diferentes cores, então não se prenda apenas a bota de combate feita de coro.

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Essa bota é de fácil acesso a quem quiser procurar.

  • Para as garotas deixo a dica – Usem com peças que não deem um ar pesado as suas pernas. Use com saias, vestidos (os de renda são uma boa pedida :b), leggings e no maximo uma calça skinny. Casaquetos, jaqueta militar ou um cardigan deixarão o look fera.
  • Para os garotos deixo a dica – Usem com skinny, shorts ou com um Kilt, sem isso não usem. A modelagem fit da roupa pode te incomodar, mas se quiser usar uma bota e não quiser parecer alguém de uma das subculturas citadas no começo do post, usem de acordo com a nossa dica. Blazer e cardigans fazem do look algo especial, algo meio Old school  sabe?!

Abram alas para as saias compridas

Desfiles nacionais e internacionais, todos foram vítimas do 70’s feelings. Para esse inverno os estilistas investiram em uma peça muito marcante durante o movimento hippie, as saias longas. Como já dizia Gabrielle Chanel que os joelhos são o que há de mais ridículo nas mulheres, e por isso tinham que ser cobertos. Eis a chance de seguir os conselhos da mestra.

Kenzo Fall 2011

 

 

 

Carolina Herrera

 

 

British Colony - Inverno 2011

Carlos Miele

 

Juliana Jabour – Inverno 2011

Quando alguém veste saias longas não pensa duas vezes em usá-las juntamente com um par de rasteirinhas. Mas aí vem o diferencial, ao invés das tradicionais o aconselhado seja que a peça seja acompanhada das famosas ankle-boots/sandal ou até mesmo os coturnos.

 

 

 

 

Também chamado de Boho, o estilo meio hippie pode facilmente ser usado durante os dias de sol. Principalmente aqui em Brasília, em que as noites podem não ser muito frias, as saias longas são uma ótima pedida.

Com os acessórios corretos também pode ser formado um look Grunge com a saia – assim como no último desfile da Juliana Jabour. Na companhia de um cardigã e uma sandália mais pesada, pronto o look grunge bem usável. Mas cuidado para não exarear, tudo é questão de equilíbrio.

 

 

 

Vocês sabem o que é Camp?

Pergunta: oque é camp? Acampamento? Roupas com influência na vida no campo? Algum lugar de treinamento? Bom, acredite, a real tradução dessa palavra para o mundo da moda não tem nada a ver com as suposições anteriores.

Camp é um estilo. Mas o que realmente faz o camp ter sua característica própria é o uso do exagero. Ousadia nas estampas, acessórios, comprimento das peças, tudo absolutamente fora do que as pessoas estão acostumadas. Confeço que foi difícil formular uma definição completa do estilo, portanto perante minhas pesquisas o stylist Márcio Banfi é quem pode explicar melhor a vocês: “Camp é uma moda exagerada, talvez um pouco aproximada de umdrag-queen, que tem muito humor, na verdade é pra ser engraçado, é pra ser exagerado. […] Grifes como PradaLouis Vuitton e Marc Jacobs reviram a moda dos anos 1970 de uma forma extremamento exagerada”.

Peças que antes eram usadas apenas em desfiles como lançamento de tendência agora podem ser usadas no dia-dia.

Prada Primavera 2011

 

Marc Jacobs Primavera 2011

Primavera Louis Vuitton 2011

camp foi uma forma que os estilistas acharam de expressar esse desejo de trazer o humor não só para as passarelas, mas para o vestuário cotidiano daqueles que aderirem ao estilo.

A moda ainda não chegou no Brasil, e acredito que nem fará sucesso por aqui como faz no emisfério norte pois acredito que o brasileiro ainda não se permite  expor dessa maneira; as mulheres ainda preferem valorizar as curvas do corpo.

Mas se você quiser aderir a esse estilo ousado é preciso se auto-conhecer muito bem e ter uma personalidade forte o bastante para segurar os olhares assustados e as risadinha nas ruas, porque afinal, o camp é engraçado. Use mistura de cores absurdas, coloque frutas enormes na cabeça, use laços enormes na cabeça – como Tavi Gevinson.

Mas existem personalidades que usam dessa moda de forma sofisticada. Sem dúvidas o pódio das divas do camp são Stefani Germanotta Anna Dello Russo. Já ouviram a expressão “se quiser aparecer coloque uma melancia na cabeça e saia por aí”? Então, a editora da Vogue Japão é, literalmente, a imagem do camp.

Já Lady Gaga ao sair nas ruas também procura imprimir sua imagem usada nos palcos, ou seja, a cantora não tem medo algum de ousar, e já provou isso em vários Red Carpets.

No Brasil temos a representação de Dudu Bertholini, ao contrário de Anna, o estilista da Neon não usa do camp apenas em ocasiões especiais, ele vive o estilo que já se tornou sua identidade.

É fácil, apenas não tenha medo de ousar.

Androginia entra na moda

Muitos desfiles aconteceram até então, e em cada temporada é visível a troca de gêneros tanto em passarelas quanto nos editoriais.

Tudo começou com Gabrielle Chanel, que quebrou o tabu no quarda-roupa feminino em que, na época, era bem visto apenas o uso de vestidos longos e corpetes. Coco deu liberdade às mulheres, no qual também poderiam desfrutar do conforto de usar uma calça cumprida e camisetas que antes só pertenciam aos homens. Depois dessa ruptura veio Yves Saint Laurent, que na década de 1960/1970 foi o primeiro a vestir as mulheres de smoking. Chanel e Yves, são alguns precursores que deram origem a esse troca-troca.

Hoje, no século XXI, essa inversão dos gêneros vem aparecendo com mais frequência. Não só no closet feminino, a imagem de “caba macho” mostra relevância em algumas coleções. Toda essa troca de roupas não tem haver exclusivamente com a homossexualiade, é apenas uma versatilidade a mais nos guarda-roupas.

Recentemente foi Paul Smith quem em sua coleção apresentou claramente esse universso androgino. Indefinição da silhueta feminina, calças largas e muita alfaiataria foram peças chaves mostrada pela marca.

Paul Smith 2011

 

Paul Smith 2011

Paul Smith 2011

Mulheres de smoking desfilaram para colheção da Mochino.

 

Mochino 2011

Mochino 2011

Já para o closet dos rapazes a marca Raf Simons mostra um toque feminino em sua coleção, que tem como modelo escalado Andrej Pejic.

 

Raf Simons

Raf Simons

Em Brasília nós tivemos Romildo Nacimendo, que com o tema “Extinção do cromossomo Y” mostrou que homens podem usar rendas e muito rosa.

  • Conheça quem faz a imagem da androginia

Meninos franzinos, belos cabelos cumpridos, lábios carnudos e um olhar inocente foi o suficiente para estilistas contrata-los para fazerem, além das campanhas masculistas, campanhas femininas. O modelo androgino mais cotado é Andrej Pejic. Com seu cabelo longo e loiro pode ser fácilmente confundido com uma bela mulher. O australiano, que está no 13º lugar no ranking do models.com, fez campanhas para coleção de Primavera/Verão de nada menos que Marc by Marc Jacobs e Jean Paul Gaultier. Participou também dos editoriais da Vogue Turquia e da Tush Magazine.

 

primavera/verão 2011 - Marc by Marc Jacobs

primavera/verão 2011 - Jean Paul Gaultier

 

Vogue Turquia

Tush Magazine

O mesmo agente que lançou Andrej já tratou de encontrar outro menino andrógino, James Varley. O new face de 21 anos que, ao contrário de Andrej ele é heterosexual, diz gostar que as pessoas tenham um olhar feminino e masculino sobre a sua imagem. Dono de uma beleza absurda James é uma grande aposta para o momento.

Lea T. Esse nome já é o bastante. Fenômeno mundial que já provocou tanto burbulho que mesmo quem não está por dentro dos assuntos de moda já ouviu esse nome. Nasceu como Leonardo Cerezo (filho/a do ex jogador de futebol Toninho Cerezo, que não aprova a nova vida do/a filho/a) que hoje é mais conhecida como Lea T. A transsexual é do tipo de pessoa que é reconhecida primeiramente fora do Brasil, no caso, na campanha da Givenchy em 2010.

A brasileira Lea já beijou Kate Moss na capa da revista LOVE, foi entrevistada pela Oprah e veio recentemente ao Brasil com exclusividade para desfilar na marca de Alexandre Herchcovitch no SPFW, aonde Alexandre declarou que “No Brasil o que prevalece é o preconceito. Não interessa aos preconceituosos ir a fundo e identificar o que cada um tem de bom, independentemente de sua condição. O preconceito faz com que andemos para trás interrompendo a evolução das pessoas”.

Jamie Bochert (27) é uma mistura de Joan Jett, Patti Smith e Cher. Modelo, cantora, guitarrista, pianista, assistente, musa e garota propaganda de Marc Jacobs. Casada com o ator Michael Pitt, a modelo já desfilou para Diane Von Furstenberg, Missoni, Pucci, Roberto Cavalli, Jean Paul Gaultier e Viktor & Rolf. Jamie está na lista de antimodelos que dão certo, que assim como Lara Stone possui uma beleza exótica.

 

Campanha Primavera/Verão Lanvin 2010

 

Jamie ao lado do marido do editorial da Vogue italiana

Fotos de Stella McCartney para C&A. Pretty Chic!

Mais rapido do que imaginavamos, Stella McCartney para C&A e seus 27 itens preciosos eco-friendly.

Os fashionistas estão contando os segundos. As roupas estarão nas lojas de todo o país no dia 23 desse mês. Só me lembro de Lanvin for H&M. Épico!

Preparem os braços para carregarem as sacolas. Abaixo as fotos:

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As peças variam de 69,00 a 499,00 !


Quero ser HYPE – Na escola

A vida de um estudante é sempre chata, ainda mais pelo fato de ter que usar uniforme.

Juro que passei metade do meu ensino médio sendo barrado na porta por não ir  “adequadamente” vestido. Não querendo mudar a cabeça de vocês que estudam e torna-los alunos rebeldes ;D. Mas venhamos e convenhamos, o uniforme é algo  horrível, e podemos variar um pouco. Sendo como, trocar uma mochila horrorosa por uma pasta ou uma bag bacana. Mudar seu All-Star” sujinho” por um Oxford ou um Mocassin. Tente diferenciar o máximo que puder dentro dos limites da escola.

Resolvi postar fotos de looks inspirados na vida estudantil, claro que bem mais fashionista.


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